terça-feira, 8 de novembro de 2022

ALBUM ETNOHISTÓRICO DAS ILHAS DE QUERIMBA, IBO E MATEMO 1969 1972

👉 🇵🇹 🇲🇿 🇧🇷 — País MOÇAMBIIQUE  
— Região CABO DELGADO  
— Ilhas QUERIMBA, IBO e MATEMO  
— Autor professor doutor CARLOS LOPES BENTO  
** Edição ©forEverPEMBA OUT 2022  

Ver e ler em ☆ ▪︎   
https://issuu.com/gotael/docs/matriz/
Por Carlos Lopes Bento
Quem é Carlos Lopes Bento 
- Antropólogo. Doutorado em Ciências Sociais. Sócio da SGL. 
DADOS PESSOAIS
- Carlos Lopes Bento, nasceu no ano de l933, em  Mouriscas, concelho de Abrantes e reside no Monte de Caparica, concelho de Almada..

FORMAÇÃO ACADÉMICA
- Doutorado em Ciências Sociais –Especialidade: História dos Factos Sociais, em 1994, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa, Licenciado em Ciências Antropológicas e Etnológicas pelo mesmo Instituto e Diplomado com o Curso Superior de Administração Ultramarina pelo antigo Instituto Superior de Estudos Ultramarinos.

ACTIVIDADE PROFISSIONAL E CIENTÍFICA
- Em Moçambique, por motivos profissionais, de 1961 até 1974, onde desempenhou funções de chefia e realizou trabalho de campo entre os povos makhwa de Murrupula e Mogincual, makonde de Mueda e mwani das Ilhas de Querimba e Porto Amélia (Pemba).
- Em 1994, defendeu, publicamente, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas, da Universidade Técnica de Lisboa, a tese de doutoramento “ As Ilhas de Querimba ou de Cabo Delgado. Situação Colonial, Resistências e Mudança- 1742-1822.
- Docente universitário, desde 1980, nas Universidades Livre e Internacional e no Instituto Superior Politécnico Internacional. Para além da orientação de vários trabalhos finais de licenciatura, leccionou Introdução às Ciências Sociais, Metodologia da Investigação, Antropologia Cultural e Comportamento Organizacional nas licenciaturas de Gestão Turística e Hoteleira e de Gestão Bancária e Seguradora, do Instituto Superior Politécnico Internacional (ISPI).
- Foi director do Centro de Investigação Aplicada em Gestão Hoteleira e Turística, tendo coordenado o Projecto de I&D sobre “Culinária tradicional num processo de mudança, na zona do Pinhal”.
- Presidiu aos Conselhos Pedagógico e Científico do ISPI.
- Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, onde exerceu cargos de direcção, nas secções de Etnografia, Antropologia e História. Actualmente faz parte da Direcção da mesma, e de vários centros de investigação ligados a África, onde tem apresentado dezenas de Comunicações.
- Investigador em vários projectos de natureza sócio-politica e de desenvolvimento em todo o Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, designadamente, "A Reconversão da Pesca Artesanal, entre os rios Tejo e Sado- Aspectos Humanos", comparticipado pela JNICT.
- Participação em muitas dezenas de eventos científicos ligados à temática africana e do turismo.

ÁREAS CIENTÍFICAS DE INTERESSE
Continua a interessar-se pela Antropologia Africana- governação colonial, ritos de passagem, alimentação e contactos de cultura- pela cultura alimentar tradicional, pela cultura organizacional e pelos problemas humanos relacionados com a mudança em comunidades rurais e piscatórias e em organizações empresariais, particularmente, turísticas e hoteleiras

quarta-feira, 20 de abril de 2016

ENCONTRO DE ALUNOS DO COLÉGIO LICEAL DE SÃO PAULO 2016

“AS FLORES NÃO NASCEM SEM O CALOR DO SOL E OS SERES HUMANOS NÃO PODEM SÊ-LO SEM O CALOR DA AMIZADE “
- Bosman

Caros colegas, 
Não vamos alongar-nos muito falando sobre o tema “Amizade”. Basta estarmos presentes nos nossos encontros anuais, onde está bem evidente.

Queremos apenas dizer-vos, que julgamos ser bom continuarmos a alimentar as amizades provenientes da nossa passagem pelo Colégio Liceal de S. Paulo, em Porto Amélia. 

Vamos voltar a Castelo de Vide. A idéia surgiu do Sr. Padre Luís Marques no encontro de 2014. Em 2015 fomos então até lá, onde estivemos num animado convívio. De tal modo, que nos foi solicitado por alguns colegas que lá voltássemos este ano. 

Aproveitámos também para fazer uma visita guiada àquela linda localidade. Valeu a pena. 

O local do encontro será a Igreja Paroquial de Santa Maria junto à Praça D. Pedro V ou Câmara Municipal.

Às 12 horas celebrará missa o Sr. Padre Luís Marques (na sua impossibilidade, teremos outro sacerdote), na Igreja paroquial de Santa Maria em Castelo de Vide. 

Terminada a cerimónia seguiremos para o restaurante Paladar Terrasse onde será servido o repasto por volta das 13 horas.

A ementa é composta por: 
. Pão, manteigas, paté de sardinha e azeitonas;
. Creme de cenoura com coentros;
. Bacalhau espiritual acompanhado de salada;
. Bochechas de porco no forno com batata assada e salada;
. Serradura ou salada de frutas;
. Vinho, água, sumos, cerveja, café ou chá

Este terá um custo de 15 euros por pessoa. (Se alguém preferir outro prato diferente é favor comunicar antecipadamente, para se poder avisar o Restaurante).

Para quem pretender pernoitar de sexta-feira (20.05.2016) para sábado (21.05.2016), aproveitando assim um pouco mais o tempo de convívio, aconselhamos a Casa Diocesana, que pela módica quantia de 25 (vinte e cinco euros (quarto de solteiro ou de casal), nos oferece dormida e o pequeno-almoço. 

Como forma de garantir a vossa presença quer para o almoço quer para a dormida, agradecemos que nos contactem, até ao dia 15.05.2016.

Um abraço amigo das colegas: 
  • Maria José Costa - 224 939 439 – 916 683 786 - misecosta@hotmail.com 
  • Odete Carvalho - 234 524 303 – 966 310 979 - odetelemos@msn.com

sábado, 18 de abril de 2015

Em 18 de Abril de 2008 partiu o Padre VALENTE!

E já se passaram 7 anos!
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A INSTRUÇÃO PÚBLICA NO DISTRITO DE CABO DELGADO, EM 1885, SEGUNDO O SEU GOVERNADOR, MAJOR PEDRO FRANCISCO DE ORNELAS PERRY DA CÂMARA

Carlos Lopes Bento[1]

Pela sua importância para a História de Moçambique e de Portugal, nos tempos que passam, tanta vez esquecida ou negada, pelas novas gerações de ambos os Países, venho lembrar o que o governador Perry da Câmara escreveu, em 1885, sobre o ensino na Vila do IBO:

Uma das necessidades do distrito mais impreterível e inadiável é a instrução, porque sem ela pouco se pode caminhar na senda do progresso.

Desenvolver os melhoramentos materiais, alargar a esfera das atribuições administrativas, dar ao município a autonomia que lhe é inerente, remodelar a organização judiciária, finalmente, acompanhar os progressivos anelos da civilização é realmente muito, se a par de todos estes benefícios nós conseguíssemos, por meio da instrução, educar os espíritos para bem compreenderem todos esses melhoramentos.

Deixar o povo na ignorância é criar um obstáculo permanente á realização de todas essas nobres aspirações, é conservar um desequilíbrio, cuja resultante é a desmoralização nos costumes públicos e particulares, sem que possa pedir-se aos delinquentes a responsabilidade das suas culpas, porque, previamente, se lhes não dera a noção exacta dos seus deveres.

Em 26 de Maio último, propus, em ofício n.° 41, a cedência de uma casa pertencente ao Estado para servir e ser apropriada ao edifício da escola da vila.

As razões que me obrigaram a lançar mão deste alvitre devem ser aqui enumeradas para que todos possam fazer um juízo seguro do precário estado a que tinha chegado a escola régia da sede do governo.

A casa da escola, além de acanhada, não tem nenhuma das condições exigidas para estabelecimentos desta ordem.

Sem ventilação, mal mobilada, pouco asseio, escassa luz, não admira que fosse também mal frequentada.

Na visita que ali fiz verifiquei a pouca concorrência de alunos e, em vista do espectáculo que se me deparava, expliquei imediatamente esse facto pelas condições insalubres do edifício.

Entendi, e não me pesa de o ter entendido, que sem uma casa própria era impossível aumentar a frequência dos alunos, e como era possível com uma despesa relativamente módica obter edifício acomodado ao fim, lembrei e indiquei a aplicação da casa, que tinha em tempo servido de delegação da fazenda, para estabelecimento das aulas.

Esta proposta foi aprovada, obrigando-se a fazenda a fornecer 350$000 réis para as obras necessárias e para compra de mobília adequada.

Fazemos votos para que o ilustre funcionário que nos substituiu compreendendo bem a importância do assunto, tenha concluído esse melhoramento que por proposta nossa foi iniciado.

Já que estamos tratando desta matéria, queremos deixar consignada a nossa opinião sobre este assunto.

Uma das causas ou talvez a única da decadência da instrução nas nossas colónias, é a exiguidade dos ordenados arbitrados aos professores.

Com 25$000 réis mensais é impossível a vida em qualquer das nossas possessões e não se compreende nem se pode esperar que um homem com uma certa ilustração se desloque do seu país e se sujeite aos sacrifícios e amarguras que impem o professorado para receber como recompensa dos seus trabalhos um tão minguado salário.

É preciso aumentar o vencimento dos professores do ultramar e é possível que com o estímulo de uma boa retribuição se ofereçam homens novos, robustos e instruídos para irem levar a luz da ciência àquelas paragens onde as trevas da ignorância são densas e opacas.

40$000 réis mensais não seria vencimento exagerado, e se houvesse uma escolha escrupulosa do pessoal docente enviado da metrópole para as nossas possessões temos a certeza de que se daria um grande passo para a prosperidade delas.

Estas considerações sugeriram-nos outras não menos importantes: a necessidade de enviar missionários para os pontos indicados pelos governadores dos distrito.

Este assunto devia merecer uma atenção especial a todos aqueles que estão encarregados de velar pelo engrandecimento dos nossos domínios coloniais.

O missionário é um dos mais poderosos elementos de civilização de que podemos dispor, se os homens designados por aquele qualificativo correspondessem cabalmente à amplitude das múltiplas funções que lhes incumbem.

A nosso ver a teologia é a ciência mais dispensável naqueles homens.

Entre os gentios as demonstrações à priori da existência de Deus são extemporâneas e inoportunas e achamos que melhor serviço prestariam os missionários, se em vez de noções de alta filosofia eles levassem ideias gerais sobre as ciências que se podem aplicar ás artes e aos ofícios, e que são de uma aplicação prática e proveitosa.

A redenção das almas, para nós, consiste na aquisição das noções exactas dos deveres, quer eles digam respeito ás relações entre o homem e o homem, ou entre o homem e Deus.

No momento em que nos sertões de África aparecessem missionários suficientemente instruídos e decididamente dedicados, que se propusessem a ensinar aos selvagens a significação verdadeira dos objectos que lhes impressionam os sentidos, e lhes inspirassem o amor pelo trabalho, obrigando-os a fazer uso profícuo das matérias primas que numa variedade prodigiosa a natureza por lá derramou a flux; a compreender as relações que ligam entre si os homens para poderem viver em sociedade; a perceber que o direito de propriedade é universalmente reconhecido, e que a fé dos contratos é sagrada; a respeitar a lei e o princípio da autoridade, e as variadíssimas noções gerais que ilustram o espírito dos homens civilizados, nós teríamos facilitado a administração das nossas províncias ultramarinas, teríamos garantida a fidelidade da vassalagem daqueles potentados e teríamos acendido o facho da civilização naqueles vastíssimos domínios, onde impera a ignorância, porque nós não sabemos ou descuramos regenerá-los pelos meios únicos que conhecemos as escolas e as missões.

A extinção dos conventos nas nossas possessões ultramarinas foi, a nosso ver, um gravíssimo erro de administração colonial e bem avisadamente teria procedido o governo, se em vez de destruir completamente àquelas colectividades as tivesse obrigado a aceitar a fiscalização do poder civil que podia aproveitá-las em beneficio comum.

Os conventos eram uma escola prática e teórica de todos os progressos das ciências e das artes, e a disciplina monástica um meio poderoso para o desenvolvimento intelectual dos que procuravam na comunidade a instrução e o bem-estar.

Não é para aqui a discussão da tese de serem as comunidades religiosas um perigo social; mas tem aqui cabimento a sinceridade da nossa opinião que reconhece que com outra organização, os mosteiros seriam, nas nossas possessões ultramarinas, um auxiliar poderoso para o derramamento da instrução e para a boa administração dos distritos.

O frade, pela índole da posição em que se via colocado, já pelo voto, já pela regra da disciplina, tinha condições especiais para exercer o magistério nos vastos sertões africanos, e levar a luz da civilização ao seio de todas as povoações selvagens que estão disseminadas pelo interior dos extensíssimos domínios.

As ruínas, que, ainda hoje, se admiram e os pretos veneram, dos grandiosos mosteiros que eles lá edificaram atestam de sobejo a importância e o excedente que eles souberam adquirir naquelas paragens.

O que levamos dito não, significa que seja desejo nosso a criação de estabelecimentos daquela natureza, o que queremos é consignar desassombradamente a nossa opinião de que em vez de se destruírem, se deveria ter remodelado o modo de ser daquelas colectividades para termos nelas as escolas profissionais em que se educassem os mestres, que por determinação do governo fossem distribuidor pelas povoações do interior, onde ensinassem o que tinham aprendido no internato da clausura.

Vê-se, pois, qual é o nosso pensamento a esse respeito.

O colégio das missões ultramarinas não satisfaz ao fim para que foi criado.

Além dos poucos missionários que produz não lhes dá a educação apropriada e especial de que careciam.

Os pretos não necessitam, somente, da moral evangélica, precisam, ao mesmo tempo, da educação profissional e da instrução, embora fosse superficial, necessária para a harmonia das relações sociais.

Os missionários franceses distinguem-se, por isso, pela variedade da instrução que possuem e pela aptidão que desenvolvem entregando-se ao ensino complexo das ciências, das artes e das profissões.

[1] - Antropólogo e administrador dos concelhos dos Macondes, Ibo e Pemba entre 1967 e 1974. Director Tesoureiro da S.G. Lisboa.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

ENCONTRO DE ALUNOS DO COLÉGIO LICEAL DE SÃO PAULO 2014

COLEGAS AMIGOS - (entianas e enlopuanas)
 O poeta João de Deus disse num dos seus poemas:
“ A vida é sombra que foge
A vida é nuvem que voa “

De facto os dias vão correndo e sem darmos por isso, vão aparecendo as rugas, os cabelos brancos, modificando-nos as feições. Isto para dizer que estamos mais “ COCUANAS “.
Mas, REVIVER significa “voltar à vida”, “renascer”, “revigorar-se”, “tomar novo alento”, “viver de novo”.  
O que nos tem sido proporcionado ao longo de há já alguns anos, pelos nossos encontros, é exactamente a possibilidade de, anualmente, voltarmos a viver em conjunto alguns dos momentos mais marcantes das nossas vidas, muitas vezes na presença daqueles que foram os próprios protagonistas inesquecíveis dos mesmos. E também o relembrar de terras e gentes que ficaram a constituir parte muito importante do nosso património pessoal.
E para que mais uma vez possamos revigorar-nos no banho de amizade e de sã camaradagem que constitui cada um desses encontros, vimos convidar-vos/desafiar-vos a estarem presentes este ano em Leiria, dia 24 de Maio de 2014.

Às 12 horas – impreterivelmente - será celebrada missa pelo padre Luís Marques, na Igreja de São Francisco.

Terminada a cerimónia seguiremos para o merecido repasto, servido por volta das 13 horas no:

Rotunda da Almoínha Grande
Edifício Meia-Lua
2415-520 LEIRIA
Serviço de BUFFET, com entradas (tabua de queijos, saladas frias e azeitonas), peixe (peixe grelhado e bacalhau/peixe assado), carne (frango assado e grelada mista, morcela de arroz), c/arroz/batata/migas, fruta, doces/pudins, bebidas (água/refrigerantes/vinho).
Por €14,00

Caros COLEGAS porque a vontade de matar saudades é enorme, lá estaremos nós !!! Agradecemos a confirmação da vossa presença até ao dia 18.05.2014:

Maria José Costa    – 224 939 439 – 916 683 786 -    misecosta@hotmail.com
Odete Carvalho       - 234 524 303 – 966 310 979 –    odetelemos@msn.com

Participação especial – que muito agradecemos – de:                                                                      
Rui Serra Frazão     - 217 150 733 -  965 717 005 -    rserrafrazao@sapo.pt

"Tradução das Manhãs" de Gisela Ramos Rosa é a obra vencedora do Prémio Literário Glória de Sant'Anna 2014.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O Símbolo

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sábado, 9 de novembro de 2013

PEMBA - A origem do nome


PENSANDO EM QUEM, COMO EU, CONTINUA APAIXONADAMENTE SAUDOSO POR PORTO AMÉLIA, OCORREU-ME PROCURAR A ORIGEM DO TERMO 'PEMBA' PARA LHES ENVIAR. COM OS MEUS POBRES 'CONHECIMENTOS DE FAZER COISAS' NESTA COISA CHAMADA COMPUTADOR. E CHEGUEI AQUI. 
UM ABRAÇO DE SAUDADE,
- Maria Emilia Gil, Novembro de 2013



Edição de J. L. Gabão para o blogue "São Paulo o COLÉGIO". Atualização em Novembro de 2013. Colaboração de Maria Emília Gil, antiga professora do Colégio Liceal de São Paulo em Porto Amélia, hoje Pemba. Permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue só com a citação da origem/autores/créditos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MARIA TERESA OLIVEIRA MARQUES

From: Maria José
Sent: Wednesday, October 23, 2013 9:40 PM

 
Acabo de saber que a nossa querida colega MARIA TERESA OLIVEIRA MARQUES (antiga aluna do Colégio Liceal de São Paulo- Porto Amélia - Moçambique) nos deixou, tendo já sido cremada. Queria pedir a todos as vossas orações para esta nossa boa amiga. 
Obrigada.
Maria JoséCosta Teixeira

sábado, 5 de outubro de 2013

PRÉMIO LITERÁRIO GLÓRIA DE SANT’ANNA 2014


REGULAMENTO
O GRUPO DE ACÇÃO CULTURAL DE VÁLEGA (GAC), Associação de Utilidade Pública de âmbito cultural, nos termos do Decreto-lei n.º 460/77, por despacho publicado em DR II Série n.º 174, de 31 de Julho de 1998, em colaboração com várias entidades patrocinadoras, e a Família de Glória de Sant'Anna, organizam o Prémio de Poesia denominado “PRÉMIO LITERÁRIO GLÓRIA DE SANT’ANNA”, destinado a galardoar o melhor trabalho apresentado no âmbito deste Regulamento.

Prémio -
Prémio no valor de 3.000.00 euros a ser atribuído ao Autor do melhor livro de Poesia em língua Portuguesa editado desde Janeiro de 2013 até 7 de Março de 2014.

Elegibilidade -
a) Primeira edição em Portugal e países Lusófonos.
b) Não serão aceites antologias ou colectâneas.
c) O livro não pode ser constituído na totalidade por trabalhos seleccionados noutras publicações.
d) O livro terá de incluir poemas inéditos, num mínimo de 80% do total.
e) Um livro editado postumamente será considerado se for publicado no período de um ano após a morte do Poeta.
f) O livro terá de ter pelo menos 32 páginas.
g) Edições de autor e trabalho apresentado directamente pelos poetas não serão considerados.
h) Livros de poesia para crianças também serão considerados.
i) Não serão permitidas petições de qualquer indivíduo a qualquer membro do júri.
j) A premiação de um Autor não impede que esse seja considerado de novo nos anos seguintes.

Condições -
Qualquer livro seleccionado para o Prémio só será considerado se a editora se comprometer com o seguinte:
a) Contribuir com €300 para publicidade se o livro for seleccionado na lista final.
b) Garantir que um mínimo de 200 exemplares do livro estejam disponíveis em stock em Portugal, dentro de 20 dias a partir do anúncio da lista final.
c) Fazer todos os possíveis para que os autores dos livros concorrentes estejam disponíveis para a imprensa a partir da data de anúncio da lista final.
d) Fazer todos os possíveis para que o Autor do livro premiado esteja disponível para a cerimónia da entrega do Prémio.
e) O valor do prémio estará sujeito aos respectivos impostos, nos termos contemplados na lei.

Inscrições – 
a) A data limite das inscrições é 7 de Março de 2014.
b) Os trabalhos devem ser enviados pelos editores no formato pdf juntamente com um boletim de inscrição por cada título a concorrer para premio.literario.poesia@gmail.com ou em forma de livro acabado. No entanto seis exemplares do livro impresso/acabado deverão estar na morada indicada, o mais tardar uma semana a partir do limite das inscrições.

Enviar a Obra, para: 
PRÉMIO LITERÁRIO GLÓRIA DE SANT’ANNA 
GRUPO DE ACÇÃO CULTURAL DE VÁLEGA 
Rua Professor Domingos Matos, 187
3880-515 VÁLEGA 
PORTUGAL

c) Nenhum dos exemplares enviados para concurso será devolvido aos editores.
d) Todas as inscrições serão confidenciais.

Lista final - 
a) A lista final dos livros seleccionados será anunciada a 7 de Abril de 2014.
b) Da lista constarão um máximo de 10 livros no total.
c) Livros submetidos em processo de acabamento deverão ser fornecidos prontos, se forem seleccionados na lista final.

Reprodução de Poemas - 
Poemas dos livros seleccionados poderão ser publicados no JORNAL DE VÁLEGA, no site Glória de Sant’Anna, outros órgãos da Imprensa e press-releases com o propósito de divulgar os livros, a sua leitura e o Prémio.

Júri - 
a) O painel de Júri inclui o Presidente mais quatro elementos.
b) Cada membro do Júri terá o direito de exercer um voto.
c) O Prémio não poderá ser dividido. Os fundos doados não podem ser usados para outros fins do que custos directamente associados ao prémio.
d) O Júri reserva-se o direito de não atribuir o Prémio por razões justificáveis.
e) Os casos omissos serão resolvidos pelo Júri, que é soberano e de cujas decisões não haverá recurso.
f) A decisão final do Júri é irrevogável.
g) A atribuição e entrega do prémio será a 25 de Maio 2014 em local a anunciar.
Mais informações por favor contacte através do e-mail: premio.literario.poesia@gmail.com

domingo, 11 de agosto de 2013

ANTÓNIO (TÓ) FERNANDES COELHO partiu em 10 de Agosto de 2013

Pouco para dizer e muito para sentir Caro Tó! "Uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez. Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro, velho e sempre AMIGO de tantas andanças reais na nossa África e, nos últimos anos, neste mundo virtual mas também real".
FIca em PAZ.
- Jaime Luis Gabão, 10 de Agosto de 2013.

Obs. - António Fernandes Coelho foi aluno do Colégio Liceal de São Paulo na então Porto Amélia, hoje Pemba, em Cabo Delgado - Moçambique.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vencedor do Prémio Literário Glória de Sant’Anna - 2013

“Nada,
Nem sequer um limpo pranto,
Um olhar branco, uma agonia.

Nada.
A tudo é imune, o faquir,
Até ao sal, disso, indiferente.

Ele, o rosto e o corpo,
Nitidamente permanecem
indeformáveis e intactos.”

- Eduardo White In O Poeta Diarista e os Ascetas Desiluminados - ALCANCE EDITORES – Moçambique
 
Júri
Fernanda Angius – Estudiosa de Literatura Moçambicana
Teresa Roza D’Oliveira – Artista Plástica
Eugénio Lisboa – Ensaísta e Crítico Literário
Victor Oliveira Mateus – Escritor
Américo Matos – Director do Jornal de Válega

Fontes e colaboração de Inêz Andrade Paes. CONTOS DE FADAS NÃO DE REIS. Prémio Literário Glória de Sant'Anna 2013 - Regulamento. Prémio Literário Glória de Sant'Anna 2013 no Escritos do Douro, no ForEver PEMBA e no São Paulo - O Colégio. Blogue Glória de Sant'Anna. Sobre GLÓRIA DE SANT'ANNA no blogue ForEver PEMBA e no GoogleClique nas imagens para ampliar. Transcrição, edição de imagens e texto de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Maio de 2013. É permitido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos.

terça-feira, 23 de abril de 2013

ENCONTRO DO COLÉGIO LICEAL DE S.PAULO | 25 DE MAIO 2013

Não deixemos de participar neste evento que este ano terá o programa que abaixo se enuncia.
E para que mais uma vez possamos revigorar-nos no banho de amizade e de sã camaradagem que constitui cada um desses encontros, vimos convidar-te/desafiar-te a estar presente no próximo dia 25 de Maio de 2013 ( sábado ) no local habitual – Domus Pacis ( Exército Azul ) em Fátima:
Clique nas imagens para ampliar.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Professora D. Maria do Carmo - Agradecimento

Via Nafa Domingues (FaceBook) em 26.10.2012 - Efectivamente e por a maior parte dos Estudantes do Colégio e Escola Comercial, se encontrarem dispersos pelo País, e porque o Falecimento aconteceu durante a noite, a triste notícia, embora já a esperássemos a qualquer momento, caíu como se fosse uma "BOMBA", logo pela manhã do dia 25/10/2012. 

Muitos dos Alunos, não puderam prestar a sua homenagem e tão pouco acompanhá-la à sua última morada.
Contudo, a Escola, o Colégio e Pemba/Porto Amélia, foram muito bem representados, por aqueles que puderam estar presentes (Teresa Maria Carrilho, Srª- D. Maria Amélia Araújo, João Manuel Araújo, Sr. Carlos Soares, Betina, Pato/José Lourenço, Anamia, Maria João Freire e eu).

Aproveito este "Post", para EM NOME DE TODA a Família da Drª. Maria do Carmo, em especial da sua Prima, Sra. D. Maria Manuela, sua Irmã Maria Ângela, seus Sobrinhos, Teresa e Pedro Miguel (Pedro Miguel Justino), agradecer todas as manisfestações de Pesares e Condolências enviadas.

Todos eles agradecem também, o carinho que nós, pessoal de Pemba/Cabo Delgado, tinhamos pela nossa querida Amiga, Professora e Tutora.

Quero também aproveitar, para anunciar aos interessados, que vai ser Celebrada uma Missa na próxima 3ª- Feira, dia 30/10/2012 (salvo erro), pelas 19h, na Igreja das Furnas (Igreja de S. Domingos de Benfica), sita em Sete Rios, muito perto do Jardim Zoológico de Lisboa.

Muito obrigada a todos e bem hajam.

Nafa Domingues

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Professora D. Maria do Carmo

Via Betina Silva - 25 OUTUBRO 2012 - Uma noticia triste para dar a antigos estudantes e moradores de Porto Amélia / PEMBA em Cabo Delgado - Moçambique: Faleceu a professora D. Maria do Carmo esta noite em Lisboa - Portugal. O velório é hoje a partir das 15H00 na Igreja das Furnas em Benfica. O funeral com missa de corpo presente será amanhã às 10H30.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

PRÉMIO LITERÁRIO GLÓRIA DE SANT’ANNA

REGULAMENTO

O GRUPO DE ACÇÃO CULTURAL DE VÁLEGA (GAC), Associação de Utilidade Pública de âmbito cultural, nos termos do Decreto-lei n.º 460/77, por despacho publicado em DR II Série n.º 174, de 31 de Julho de 1998, em colaboração com várias entidades patrocinadoras, e a Família de Glória de Sant'Anna, organizam o Prémio de Poesia denominado “PRÉMIO LITERÁRIO GLÓRIA DE SANT’ANNA”, destinado a galardoar o melhor trabalho apresentado no âmbito deste Regulamento.

Prémio -
Prémio no valor de  3.000.00 a ser atribuído ao Autor do melhor livro de Poesia em língua Portuguesa editada no ano corrente.

Elegibilidade -
a) Primeira edição em Portugal e países Lusófonos.
b) Não serão aceites antologias, colectâneas ou trabalhos seleccionados noutras publicações.
c) O livro não pode ser constituído na totalidade por trabalhos seleccionados noutras publicações.
d) O livro terá de incluir poemas inéditos, num mínimo de 80% do total.
e) Um livro editado postumamente será considerado se for publicado no período de um ano após a morte do Poeta.
f) O livro terá de ter pelo menos 32 páginas.
g) Edições de autor e trabalho apresentado directamente pelos poetas não serão considerados.
h) Livros de poesia para crianças também serão considerados.
i) Não serão permitidas petições de qualquer indivíduo ou editor a qualquer membro do júri.
j) A premiação de um Autor não impede que esse seja considerado de novo nos anos seguintes.

Condições -
Qualquer livro seleccionado para o Prémio só será considerado se a editora se comprometer com o seguinte:
a) Contribuir com € 300.00 para publicidade se o livro for seleccionado na lista final.
b) Garantir que um mínimo de 200 cópias desse livro estejam disponíveis em stock, dentro de 20 dias a partir do anúncio da lista final.
c) Sem qualquer obrigatoriedade, fazer todos os possíveis para que os autores dos livros concorrentes estejam disponíveis para a imprensa a partir da data de anúncio da lista final.
d) O valor do prémio estará sujeito aos respectivos impostos, nos termos contemplados na lei.

Inscrições -
a) Os trabalhos podem ser enviados pelos editores no formato pdf, fotocópias ou provas, dactilografadas, ou em forma de livro acabado, já publicado no ano corrente. Seis exemplares, juntamente com um boletim de inscrição por cada título a concorrer.

Enviar a Obra para:
GRUPO DE ACÇÃO CULTURAL DE VÁLEGA
Rua Professor Domingos Matos, 187
3880-515 VÁLEGA

b) Todas as inscrições serão confidenciais.
c) A data limite das inscrições é 15 de Março de 2013.
d) Nenhum dos exemplares enviados para concurso será devolvido aos editores.

Lista final -
a) A lista final dos livros seleccionados será anunciada a 15 de Abril de 2013.
b) Da lista constarão um máximo de 10 livros no total.
c) Poemas dos livros seleccionados serão publicados no JORNAL DE VÁLEGA e outros órgãos da Imprensa Nacional.
d) Livros submetidos em processo de acabamento deverão ser fornecidos prontos, se forem seleccionados na lista final.

Reprodução de Poemas -
Um máximo de 5 poemas de cada autor constante da lista final poderá ser reproduzido nas press-releases; no site de Glória de Sant'Anna e mensagens distribuídas por email com o propósito de divulgar os livros, a sua leitura ou o Prémio.

Júri -
a) O painel de Júri inclui o Presidente mais quatro elementos.
b) Cada membro do Júri terá o direito de exercer um voto.
c) O Prémio não poderá ser dividido. Os fundos doados não podem ser usados para outros fins do que custos directamente associados ao prémio.
d) O Júri reserva-se o direito de não atribuir o Prémio por razões justificáveis.
e) Os casos omissos serão resolvidos pelo Júri, que é soberano e de cujas decisões não haverá recurso.
f) A decisão final do Júri é irrevogável.
g) A atribuição e entrega do prémio será a 26 de Maio de 2013 em local a anunciar.

(Clique nas imagens para ampliar)
(Dúvidas ou questões adicionais poderão ser esclarecidas por Inez Andrade Paes - inezapaes@gmail.com)

sábado, 12 de maio de 2012

ENCONTRO DE ALUNOS DO COLÉGIO LICEAL DE S.PAULO 2012

Em Fatima no Exército Azul ( Domus Pacis ), no próximo dia 26 de Maio de 2012

"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhámos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje já não tenho tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas que trocaremos.

Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contato se tornar cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo...

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas?

Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!

- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.

E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos. Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

- Fernando Pessoa
cd
Como diz Fernando Pessoa, assim é.
Não nos percamos no tempo. Continuemos teimosamente a promover os nossos encontros anuais. Contamos com o vosso  comparecimento e divulgação.
Todos não seremos demais para este grande dia. Ano após ano e cada vez mais, tem sido ocasião de muitas recordações, emoções e  até de grande festa.
Será como habitualmente no Exército Azul ( Domus Pacis ), no próximo dia 26 de Maio de 2012.
A EUCARISTIA será celebrada às 12 horas, pelo Sr.  Padre Luis Marques.
Às 13 horas será servido o almoço no refeitório.
A ementa será constituída por:Aperitivos: 
  • Porto Seco/Martini, Sumo de laranja; 
  • Pão de trigo, pão de milho, queijo, manteiga, azeitonas;
  • Fumeiro regional (morcela de arroz e chouriço grelhado);
  • Sopa da nossa aldeia;
  • Bacalhau à Domus Pacis;
  • Costeleta de vitela grelhada com ervas aromáticas


Saboreado com diversas tentações:
  • Doce de natas/ pudim de laranja/mousse de manga e fruta da época.
Para acompanhar e ajudar na digestão:
  • Vinho branco e tinto da região, água mineral, cerveja ou refrigerantes;
  • Café.
O preço por pessoa é de € 20,50.  IVA incluido à taxa de 23% .
Agradecemos a v/confirmação até ao dia 17 de Maio de 2012, indicando-nos a vossa opção para o repasto.

NOTA: Este ano temos uma nova modalidade de pagamento, a fim de evitar algumas complicações que têm surgido em anos anteriores.
À vossa chegada, na recepção da Domus Pacis, deverão adquirir um ticket - individualizado - que deverá posteriormente ser entregue à entrada do refeitório.
Agradecemos a vossa ajuda e compreensão.

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A SALA É PARA NÃO FUMADORES
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Um abraço amigo das,


(frente)
(verso)
Clique nas imagens para ampliar. Imagens digitalizadas encontradas nos arquivos do falecido jornalista do Diário de Lourenço Marques em Moçambique, Jaime Ferraz Rodrigues Gabão.