domingo, 4 de setembro de 2011

Pode ser que pela foto alguém saiba...?

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"No blog do Colégio li aquele texto de uma antiga aluna recordando antigas colegas e uma delas devia ser filha do Sr. Margarido Lima. 
Lembrei-me desta foto que envio e que foi tirada no jantar de despedida...
Na época, chegada havia dias a Porto Amélia ouvi o nome Margarido Lima e disse ao Gil que devia ser um filho da minha professora da Escola Primária... E na realidade era, o que permitiu surgisse daí uma ligação e convivio.
Pode ser que pela foto alguém saiba.
A filha mais velha, Orlanda, foi professora em Mecúfi, vindo a falecer em Portugal. Dos demais nada mais soube.
- Maria Emília Gil em 4 de Setembro de 2011 (via e-mail).

Obs: Na imagem Margarido Lima, Maria Emília Gil, Esposa do Sr. Margarido Lima e o Tenente Fernando Gil.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um pedido - Do FaceBOOk:

Betina Silva:  UM PEDIDO! ALGUÉM ME PUDERA DIZER O PARADEIRO DA ANA MARIA CAMPOS K ESTUDOU NO COLÉGIO E VIVIA NO LAR DE ESTUDANTES EM PORTO AMÉLIA? AS AMIGAS ANA MARIA FIGUEREDO (ANAMIA) E MARIA JOÃO ESTÃO A PROCURA DELA! SABEM K CASOU CM UM FILHO DO SR. MELO K TINHA UMA LOJA NA BAIXA! SE ALGUÉM ME PUDER AJUDAR AGRADECIA! MUITO OBRIGADO!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Olá colegas do Colégio S.Paulo:

Por acaso, ou talvez não (!!!!), nuns momentos de ócio lembrei-me de fazer uma pesquisa sobre Porto Amélia-Moçambique. Com grande espanto vejo uma referência a um encontro dos antigos alunos do colégio liceal de São Paulo em 2011, contudo quando confirmei a data já tinha sido (Maio-2011), que pena... Pensei - como é possivel alguém lembrar-se de colocar isto na Net...
Com uma ansiedade imensa  e umas lagrimitas ao canto do olho continuo a pesquisar e descubro o blog do colégio. É dificil descrever a sensação, isto porque também eu fui aluna do colégio nos longínquos anos de 1964-1966. Chamo-me Maria Antónia Rafael (MOCAS), frequentei o 4º e 5º anos no colégio, tive aulas no edifício antigo (antiga escola D.Francisco de Almeida) e nas novas instalações que não estavam totalmente acabadas. Tive como colegas a Fátima Figueiredo, Fátima Frazão, Emília Pereira, Tó Coelho, Loureiro, Soeiro, Leite (Jorge?), Lisete Margarido (o pai era administrador), o Zé Luis (pai administrador em Montepuez), o Armando Cepeda e mais um ou dois que não me recordo o nome (que me perdoem ,mas já lá vão 47anos...).

Como não podia continuar os estudos em Porto Amélia ,fui para Nampula onde fiz o 6º e 7º anos, depois em 1968 vim para a "Metrópole" fazer o curso de Farmácia que conclui em 1974 (pretendia fazer concorrência ao Dr.Alves...). Seguiu-se a Revolução do 25 de Abril e não voltei a Porto Amélia, com a descolonização fiquei sem qualquer contacto.

Pelo referido podem avaliar a alegria que senti quando descobri o blog. Os sentimentos confundiram-se ao devorar os textos e as imagens, um misto de tristeza e alegria, tristeza por saber que alguns daqueles que nos encaminharam na vida já partiram, mas por outro lado alegria por ver que ainda há muita gente empreendedora, capaz de fazer com que as memórias do colégio sejam perpetuadas e outros possam sentir a mesma alegria.

Agradeço a todos a criação deste blog e espero poder num próximo encontro dar-vos um abraço.

Um beijo e bem hajam pelas belas recordações (se recordar é viver, eu vivi ...).
- Maria Antónia Ceia (Maria Antónia Rafael-Mocas em Porto Amélia)
Portalegre

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Encontro anual dos antigos alunos e professores do Colégio Liceal de S. Paulo - Porto Amélia

Fátima - Portugal - 21 de Maio de 2011
Video compilado por Branquinho de Almeida (Zinho) com fotos de participantes do convívio.
Se encontrar dificuldades, poderá acessar este video no Youtube no endereço:

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Encontro anual dos antigos alunos e professores do Colégio Liceal de S. Paulo - Porto Amélia


Encontro do Colégio - 21 Maio 2011 – Fátima – Portugal
O preço por é de pessoa - 19,00 Euros;
Confirmação de presença até ao dia 12 de Maio.

Contacto e confirmação com:
• Mª Odete Carvalho – Telefones 234524303/966310979
E.mail - odetelemos@msn.com
Encontro anual dos antigos alunos e professores do Colégio Liceal de S. Paulo
(Dê duplo click com o "rato/mouse" para ampliar e ler)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

PARA A HISTÓRIA DO ENSINO EM MOÇAMBIQUE

Necessidade de uma Escola para Crianças do Sexo Feminino, em Moçambique.
-Principais argumentos apresentados para a sua criação, em 1881.

No longínquo ano de 1881, o secretário-geral do Governo de Moçambique, Joaquim de Almeida da Cunha, endereçou às Câmaras Municipais e Comissões Municipais de todo território, genuínas representantes dos interesses dos munícipes, afirmava, uma Circular em que se solicitava ajuda orçamental destinada à criação de uma casa de educação para crianças do o sexo feminino, a receber de toda a Província.
As Câmaras Municipais era assim convidadas a associar-se a tão generosa ideia e cooperar para a sua realização, contribuindo com uma quota-parte nos encargos necessários para a sua concretização.
Entre os principais argumentos apresentados, para convencer as vereações municipais, realçava-se:
- o papel da instrução pública na elevação do nível civilizacional das populações africanas sob o domínio português, com uma economia racionalmente diferente da europeia que se procurava impor;
- a importância da criada Escola de Ofícios na preparação para a vida de jovens do sexo masculino;
- e a premente necessidade, também, de uma escola para educação para jovens do sexo feminino, dado o papel da mulher no processo de mudança.

Atendendo à riqueza informativa do seu conteúdo, que deve ser entendido e explicado no seu contexto próprio, para conhecimento e análise das novas gerações de moçambicanos e portugueses, que conhecem pouco e, por vezes, mal, a História de Moçambique Colonial, baseada em factos, transcreve-se a Circular, atrás referenciada, datada de 5 de Fevereiro de 1881:

“III.mo Snr.- Um dos problemas que mais agitaram na Europa culta é o descobrimento dos ignotos sertões da África e o meio de levar as artes e indústrias, os conhecimentos e a civilização aos povos que habitam esta região vastíssima.
Quando Portugal exercia sobre quase toda a orla marítima da África um domínio exclusivo, obedecendo já então à mesma ordem de ideias que hoje predominam nas nações civilizadas, nunca descurou os meios de elevar o nível moral e intelectual dos povos seus subordinados e, ainda hoje, decorridos tantos e tantos anos, se encontram a cada passo, no interior os vestígios do trabalho civilizador dos nossos maiores.
As circunstâncias que concorreram para a decadência marítima de Portugal não permitiram que se continuasse com o mesmo ardor nesta gloriosa tarefa, a que tantos varões, cujos nomes a história regista, consagraram a vida.
A situação, porém, dos povos africanos nunca deixou de preocupar os governos de Portugal, e, não há muito ainda, que a abolição da escravatura mostrou ao mundo civilizado que os sentimentos generosos sempre encontram apoio na nação portuguesa.
Não estavam os povos preparados para tamanho benefício e daí vem que os escravos da rotina criticam de extemporânea a lei gloriosa que proclamou a emancipação do homem em todos os domínios da coroa portuguesa, como se nas disposições da lei se encontrasse a última palavra da missão civilizadora e aos governos e a seus delegados nestas regiões não incumbisse o rigorosos dever de empregar todos os recursos que a inteligência sugere e o coração aconselha para que os povos africanos colham da lei todos os benefícios que a mesma lei lhes quis dar.
Livres como nós e portugueses também, têm direito a que os poderes públicos olhem para eles e os protejam.
Parte integrante da Nação Portuguesa urge educá-los, instruí-los, criar-lhes o hábito do trabalho, contrariar-lhes as tendências viciosas, reabilitá-los aos próprios olhos, numa palavra, torná-los dignos da Nação a que pertencem.
Isto só pode conseguir-se por meio de institutos adequados.
Escravos podiam ser ignorantes, livres do próprio interesse dos grandes proprietários da província, pondo mesmo de parte a dignidade da nação, exige que sejam instruídos.
Nesta ordem de ideias fundou o ex.mº conselheiro Francisco Maria da Cunha, quando governador geral desta província, a Escola de Ofícios, instituição modesta em seus princípios, mas inspirada em sentimentos tão elevados e generosos, dum pensamento tão humanitário e civilizador, tão genuinamente português, que só por si bastaria para honrar o nome de sua ex.ª. Abolira o legislador a escravidão de direito; mostrou sua ex.' como se acaba de facto, abrindo às crianças de toda a província com a Escola de Ofícios, a arena em que se preparassem para gozar da liberdade.
Maravilha ver como os homens, que poucos anos atrás ninguém considerava acima do irracional, ali se educam e afeiçoam ao trabalho, dando assim o exemplo do muito que há a esperar dos africanos quando, verdadeiramente, se olhe pela sua cultura moral, intelectual e artística.
Não basta, porém, cuidar dos homens; em toda a parte a mulher é considerada como um verdadeiro elemento para alcançar a modificação dos hábitos inveterados dos povos, e os grandes amigos da humanidade no século actual propõem-se a educação da mulher como meio infalível de atingir a reabilitação do homem.
A instituição pois da escola de ofícios será sempre incompleta enquanto a par dela não funcionar uma outra para educação da mulher.
Que importa tomar as criancinhas do sexo masculino, inculcar-lhes o hábito do trabalho, abrir-lhes os olhos luz da razão, iluminar-lhes as trevas do espírito com a vastidão do saber, alargar-lhes o horizonte com a amplidão de conhecimentos, se, quando homens, hão-de, no contacto com os seres menos favorecidos da sua raça, perder todos os benefícios, que se intentou proporcionar-lhes? se hão-de substituir o trabalho pela vadiagem, a sobriedade pela embriaguez, e os bons costumes pelo vicio?
Não podiam estas considerações escapar a s. ex.". o actual governador geral.
Honrando-se de seguir as pisadas do seu antecessor e de continuar o pensamento do snr. conselheiro Francisco Maria da Cunha, s.exª trabalha para dotar a Província com uma instituição para o sexo feminino, que será o complemento da obra daquele ilustre funcionário.
Escasseiam-lhe, porém, os recursos para a fundação; mas não desanima, e confiando em que seu generoso pensamento achará eco, em todos os espíritos verdadeiramente ilustrados e em todos os corações bem formados, me encarregou de solicitar de v. s. se digne propor á Câmara de sua digna presidência vote, no orçamento, uma verba destinada à aquisição de um edifício adequado a um estabelecimento para crianças do sexo feminino.
Não se trata de uma instituição de interesse local. Como a Escola de Ofícios, a casa de educação para o sexo feminino é destinada a receber crianças de toda a Província: justo é pois que toda ela concorra, consoante as forças de cada distrito, para a fundação tão altamente civilizadora. Às Câmaras, genuínas representantes dos interesses dos munícipes, incumbe a obrigação de associar-se a esta generosa ideia e cooperar para a sua realização; e s.exª está convencido de que a ilustrada vereação, a que v.exª tão dignamente preside, há-de honrar a sua missão, anuindo ao convite que lhe é feito e prestando-se a tomar a sua quota parte nos encargos para a criação de um estabelecimento, cujo benéfico influxo há-de, em breve, fazer-se sentir e de cujos frutos se aproveitará toda a Província.”


Por ora, não disponho de dados que permitam conhecer os resultados da diligência levada a efeito.
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Pesquisa e texto de Carlos Lopes Bento, antropólogo e antigo administrador dos concelhos dos Macondes, Ibo e Pemba.
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terça-feira, 1 de junho de 2010

O Convívio de 2010, em Fátima

Com o abraço dum cábula que andou a "gazetar" por outras escolas, mas que teve o prazer de conhecer muita desta juventude de Pemba. Felicidades, para todos vós.



Outro ainda...... mais abrangente. O pessoal merece!