VAMOS DAR FORÇA AO NOSSO AMIGO JAIME

Caros Amigos

Recebemos, do nosso incansável e amigo Jaime Gabão, a indicação de que os sites Pemba e Régua iriam ter uma nova localização e que, em breve, iria colocar lá os respectivos arquivos.

Sabemos bem da trabalheira que essa transferência vai dar e também que, para tal aconteça, é necessário que o Jaime tenha uma rectaguarda que o apoie, motive e estimule.

Para isso vamos todos dizer ao nosso amigo Jaime: UM MUITO OBRIGADO pelo magnífico trabalho que tem realizado para que, nos nossos espíritos, perdurem bem vivas, muitas das recordações que trouxemos de Cabo Delgado e de Moçambique e de suas empáticas e laboriosas gentes.

BEM HAJA E QUE DEUS O AJUDE BEM COMO À SUA EXCELENTÍSSIMA FAMÍLIA.

Conte sempre connosco e com a nossa amizade.

Carlos Bento. Almada.

ENCONTRO DE ALUNOS/AS DO COLÉGIO LICEAL DE S. PAULO - 30 de Maio, em Fátima

Imagens gravadas em Portugal - 2007 e 2008 (Maio) - Encontros anteriores:

(Perdoem a inclusão de algumas fotos extra-encontros. Não deu tempo de modificar, mas o que importa é o "espírito" da intenção.)

Queridos amigos,

Mais um ano se passou e, antes das férias, que já se perfilam no horizonte, vamo-nos reunir, como de costume, num dos nossos mais agradáveis eventos anuais. Referimo-nos ao ENCONTRO DE ALUNOS/AS DO COLÉGIO LICEAL DE S. PAULO.Desta forma, no próximo dia 30 de Maio, em Fátima, a partir das 10 horas da manhã vamo-nos reunir como já é habitual, no Exército Azul (Domus Pacis).

Às 12 horas celebrar-se-à a EUCARISTIA na capela. O concelebrante será o Sr. Padre Luís Marques.

A seguir será servido o almoço no refeitório.

Entradas
Pão de trigo, pão de milho, queijo, manteiga, azeitonas, fumeiro regional (morcela de arroz e chouriço grelhado);
Sopa à moda dos nossos avós ou salada especial.

Opção 1:
Bacalhau grelhado c/azeite de alho.

Opção 2:
Espetada de porco preto na grelha.
+=+=+=+=+=
Migas e outros mimos do chefe.

Sobremesa:
Doce de natas/ pudim caseiro/ fruta da época.

Para acompanhar e ajudar a digestão:
Vinho branco ou tinto, água mineral, cerveja ou refrigerantes.
Café Nicola.

O preço por pessoa é de 17,50 Euros.
Inclui: entrada + sopa (ou salada especial) + opção 1 ou 2 + sobremesa + bebidas e café.

A sala é para não fumadores.

Agradecemos a confirmação da vossa presença até ao próximo dia 23, dando-nos conhecimento da ementa pretendida.

NOTA: PARA FAZER AS VOSSAS RESERVAS POR FAVOR CONTACTEM A MARIA ODETE CARVALHO:

E.mail: odetelemos@msn.com
Fone: 234524303/966310979

EM TEMPO: PEDIMOS O FAVOR DE DIVULGAREM O MÁXIMO QUE VOS FÔR POSSÍVEL ESTE NOSSO ENCONTRO,
UMA VEZ QUE SÓ VAMOS CONTACTAR OS COLEGAS CUJOS EMAIL'S SOMOS PORTADORES. AGRADECEMOS A MAIOR AJUDA POSSÍVEL DA PARTE DE CADA UM DE VÓS.

Até breve,
Maria José Costa

PARA A HISTÓRIA DO ENSINO EM MOÇAMBIQUE

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui)

ESCOLAS E ALUNOS DE CABO DELGADO HÁ 150 ANOS:
MATÉRIAS, FREQUÊNCIA, APROVEITAMENTO E PROBLEMAS
Por Carlos Lopes Bento(1)
(Continuação daqui)

III PARTE
Como atrás já foi referido, os habitantes da Vila do Ibo, para além desta Escola de Instrução Primária, ainda, podiam mandar os seus filhos para a Escola Principal de Instrução Primária da Província de Moçambique, que, então, ministrava um ensino de nível mais elevado, frequentado não só por moçambicanos da sua Capital e seu Termo, e dos seus principais Portos da Costa, como também por alunos provenientes de outras cidades da África Oriental e da Ásia.

Foi a mesma criada pelo Decreto de 14.8.1845, que reorganizou o Ensino Primário nas Províncias Ultramarinas Portuguesas.

Dada a sua importância socioeconómica e cultural no contexto da sociedade moçambicana e tendo em consideração o papel que desempenhou na época, merece que sejam divulgados os seus principais traços, que, aliás, vamos encontrar em 2 Relatórios, datados de 1858 e 1859 e um Mapa de 15.4.1960, da responsabilidade do seu Director.

Em 4 de Fevereiro e 7 de Agosto de 1858, o professor responsável pela referenciada Escola Principal, Guilherme Henrique Dias Cardoso, nos seus Relatórios, publicados na folha oficial do Governo Geral de Moçambique, de 20.2.1858 e 14.8.1858, relativos ao 2º Semestre de 1857 e ao 1º Semestre de 1858, dava testemunho do seu funcionamento, frequência, matérias e problemas.

Funcionamento
1857-2º Sem

A escola principal teve o seu andamento e costumada regularidade, tendo lições de manhã e de tarde, segundo as ordens; e os seus alunos, no geral, tiveram, no Semestre, regular conduta, aplicação e aproveitamento.

1858-1º Sem.

A escola principal teve, diariamente, lições de manhã e de tarde, conforme as ordens; e, em tudo o mais, o seu costumado andamento regular, recebendo, matriculando e instruindo todos os alunos que, para esse fim, a ela concorreram.

Frequência
1857-2º Sem

O número de alunos que durante o Semestre frequentou a Escola foi de 63 a 64:

- Existiam, no princípio do Semestre, 64 alunos;
- Entraram de novo 10 alunos, o que perfaz um total de 74;
- Saíram da Escola e tomaram diferentes destinos 10 alunos;
- Faleceu 1; e a
- Existência no 1º de Janeiro do corrente ano era de 63 alunos de todas as diferentes gerações que povoam Moçambique.

1858-1º Sem.

O número máximo de alunos que frequentou a Escola, foi de setenta e seis e a existência actual é de sessenta:
-Tinha no principio de Janeiro sessenta e três alunos;
-Matricularam-se durante o semestre treze, o que fez a supra mencionada totalidade de setenta e seis.
-Saíram, durante o Semestre, dezasseis;
-Existência total, em 30 de Junho era de setenta alunos.(a)

(a)- Dos 13 alunos entrados: 1 era Europeu, 10 Nativos( 6 Cristãos e 4 Mouros), e 2 Asiáticos( 1 Cristão, outro Mouro).
Dos 16 alunos saídos: 14 eram Nativos( 9 Cristãos e 5 Mouros) e 2 Asiáticos( 1 Cristão e 1 Mouro).

Movimento de alunos segundo suas proveniências, etnias e religião, em 30.6.1858:

-Da cidade de Moçambique, num total de 47 alunos: 4 Europeus, 27 Cristão Nativos, 16 Mouros e Árabes Nativos;

-De Inhambane, num total 4 alunos: 2 Cristãos Nativos e 2 Mouros e Árabes Nativos;

-De Sofala, num total de 3 alunos: 3 Cristãos Nativos;

-De Sena, num total de 1 aluno: 1 Cristão Nativo;

-Da ilha do Ibo, num total de 2 alunos: 1 Cristão Nativo e 1 Mouro Nativo;

-De Damão, num total de 2 alunos: 2 Mouros e Árabes Asiáticos;

-De Diu, num total de 1 aluno: 1 Gentio e Parse Asiático.

TOTAL: 60 alunos, sendo, 4 Europeus, 34 Cristãos Nativos, 19 Mouros e Árabes Nativos, 1 Gentio e Parse Asiático, 2 Mouros e Árabes Asiáticos.

Caracterização dos alunos
1857-2º Sem

Nada referenciado

1858-1º Sem.

Os alunos são de diferentes gerações e religiões, que existem e concorreram a Moçambique, (...) Neste número de alunos que frequentaram a Escola, incluem-se estudantes de todos os portos da Província e até dos portos da Ásia, com quem Moçambique está em relação.

Área de influência
1857-2º Sem

Esta Escola, não é somente a Escola da Cidade como alguns, erradamente, julgam. E o título que tem de Escola Principal de Instrução Primária da Província de Moçambique, cabe-lhe. completamente, porque, além dos alunos da Cidade, que a frequentam, tem-nos, e tem-nos tido sempre, da Cabaceira Grande, Pequena e Mossuril, e mesmo alguns lhe vêm dos Distritos do interior. Recebe e instrui, regularmente, discípulos de todos os Distritos da Província que lhe vêm enviados nas monções: Lourenço Marques, Inhambane, Sofala, Quelimane e Ibo, que têm dado sofrível contingente à Escola.
E apesar de haver Escolas nos Portos pode dizer-se que é a Escola Geral da Província.
Os portos da Índia, também lhe têm enviado bom número de alunos, especialmente Damão e Diu, donde, ordi­nariamente, lhe vêem alguns em todas as monções.
Final­mente, Mascate, Zanzibar e Anjoanes também têm enviado a esta Escola, por diferentes vezes, alunos.

1858-1º Sem.

A Escola não é somente a Escola da Cidade de Moçambique, como muita gente erradamente julga. É por assim dizer a Escola Geral da Província, porque tem sempre matriculado estudantes de todos os mencionados portos. E, ainda, conta, no número dos seus alunos, além dos discípulos da Cidade e seu termo, estudantes de Inhambane, Sofala, Quelimane e Sena, Ibo, Damão e Diu, apesar de haver escolas nesses portos. (...).

Destino profissional dos alunos saídos
1857-2º Sem

Nada referenciado

1858-1º Sem.

Dos 16 alunos saídos da Escola durante o mencionado semestre:

- um foi empregado, em praticante da farmácia, na Botica do Hospital;
- um está empregado na Repartição de Fazenda;
- três em escriturações particulares;
- três regressaram às suas famílias nos portos, sofrivelmente, desenvolvidos e instruídos;
- três foram entregues às suas famílias como incapazes de aprender coisa alguma, por excessiva rudez;
- quatro foram riscados da Escola como incorrigíveis, por sua irregular conduta e por não comparecerem quase, nem terem sujeição alguma às suas famílias e porque o seu exemplo era pernicioso para os mais alunos;
- um foi para Lisboa na barca Charles & George em companhia de seu pai.

1) - Prof. Univ. e Antropólogo.
(CONTINUA)

• Para a História do Ensino em Moçambique - Parte 1 - Aqui!

Faleceu Judite Macôo, antiga aluna do Colégio.

(Clique na imagem para ampliar - Na imagem está Judite Macôo entre outras alunas do Colégio de São Paulo)

Transcrição de mensagem recebida de Maria Manuela Marques Pinto em 06 de março de 2009 via Facebook:

""Soube hoje o falecimento da Judite, minha grade amiga de infância, pelo seu sobrinho, o Ivan filho do Carlos Macôo.

Eram filhos do enfermeiro Macôo de Ancuabe.

... Era uma mulher linda por dentro e eu conhecia tão bem,,,sabes amiga.

A Frelimo está de luto, aos seus filhos, ao dr Carlos Macôo e demais familia os meus sentimentos, o Diogo, a Joana ,o Frederico quantas vezes ficaram em sua casa ou de ferinhas ou esperando o voo para Macau ou para Pemba.

Filha de um homem maravilhoso o enfermeiro Macôo de Ancuabe.

Ivan obrigado por me teres dito da tua tia. Eramos tão amigas não foi à muito tempo que ela me prometeu visitar cá, grande mulher que a acompanhei a Umbuzini, com Isabel Kavandeka, Marina Pachinuápa,... os valores de uma lider da OMM, da sensatês, do apesiguamento e de acreditar.

Foi sempre uma amiga de peito, de infância, dos tempos todos do compaço da minha vida.

Um abraço a todos. Descança em paz amiga de peito e de coraçâo...

- Maria Manuela Marques Pinto às 15:10 do dia 06 de março/09.

Acrecento, retificando a data do falecimento da saudosa Judite Macôo - 12 de Setembro de 200 - e pedindo desculpas pela informação incorreta:

07/03/09:

---- Original Message

---- From: "Facebook"

To: "Jaime Gabao"

Sent: Saturday, March 07, 2009 1:24 PM

Subject: Ivan Macôo também comentou o status de Maria Manuela Marques Pinto...

Querida tia,

Eh realmente muito infeliz que tenha tomado conhecimento deste triste acontecimento por este meio e por mim.

Infelizmente, a tia Judite faleceu ha 9 anos, mais concretamente aos 12 de Setembro do ano 2000. Ela teve um acidente de viação quando ia num carro, em missão de servico, para Inhambane, salvo o erro.

O carro transportava outras personalidades do Partido e ela foi a unica pessoa que faleceu no embate.

O funeral foi lindo e majestoso, digno da mulher que ela foi.

A cidade ficou LITERALMENTE sem uma flor para comercializar.

Eu sempre lhe dizia que ela ia muito aos funerais, que ela passava muito tempo a ajudar aos outros, mas naquele dia eu entendi o porque e fiquei muito orgulhoso por ter visto que as pessoas a quem ela tanto apoiou não se abstiveram de ir la vê-la.

Uma coisa curiosa eh que naquele final de ano (99/2000) ela envidou todos os esforços para que estivessemos todos juntos (a familia Macôo) em Pemba. Como se fosse um Adeus.

Estamos bem,

Ivan

Para ver o comentário do tópico, clique no link abaixo:

http://www.facebook.com/n/?profile.php&id=1225261928&v=feed&story_fbid=70997827278&aref=2375867

Atenciosamente,

A equipe do Facebook

Contacto...

----- Original Message -----
From: Mario
To: gotael@bol.com.br
Sent: Saturday, February 28, 2009 2:07 PM
Subject: contacto

Boa tarde,

Chamo-me Mario Rodrigues, estudei na escola Comercial de Porto Amélia de 1970 a 1976.
O meu pai trabalhava nos CFM, no porto.
Morei no prédio ao lado das Finanças esse prédio pertencia aos CFM.
Já nem me lembro de alguns nomes de colegas mas tenho quase a certeza de que se os vir em foto, provavelmente os reconheço.
Esta intenção de procurar pessoal da minha altura é só para reviver o passado e saber se estão bem.
Muito Obrigado.

Mario Jorge C. Rodrigues
50 anos

Irmã Lourdes

Olá!

Como já tinha prometido a todos vós que fazem o favor de me ler de vez em quando, hoje é dia de então escrever sobre a Irmã Lourdes!

Se eu quiser recuar no tempo e relembrar bem o seu rosto, não o consigo fazer, mas sei que tinha um olhar meigo, terna para com os seus alunos, sábia, moderna, muito à frente da sua época e para freira era sensacional. Nunca ficávamos sem resposta mesmo que a pergunta fosse difícil ou mesmo maliciosa!

Gostei sempre muito desta nossa professora, pois além de dar muita atenção a todos nós, era muito activa e ajudava-nos a ser mais adultos e a ser conscientes da Vida, uma vez que grande parte de nós vivíamos ainda numa ingenuidade total naqueles idos de 70.

De uma dedicação extrema ensinava bem e alertava sem dramas para os perigos que podiam advir de comportamentos menos próprios para a época.

Hoje em dia é tudo super normal, mas há também que alertar os nossos jovens!

A recordação que me ficou desta excelente Senhora foi de uma pessoa avançada para a época, inteligente, amiga, terna e bondosa!

Mais uma vez posso dizer que adorei a maior parte dos professores que me ensinaram algo naquele espectacular Colégio Liceal de São Paulo!

Até à próxima que espero seja breve!

Beijos

Leonor B.

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA EM MONTEPUEZ

UP em Montepuez: Aulas iniciam a 16 de Fevereiro

Maputo, Terça-Feira, 13 de Janeiro de 2009:: Notícias

Está tudo a correr conforme o previsto, de modo que a 16 de Fevereiro deste ano inicie o ano lectivo na delegação da Universidade Pedagógica na cidade de Montepuez, 200 quilómetros a sul da capital provincial de Cabo Delgado, que vai abrir com três cursos, designadamente o bacharelato e licenciatura em Ensino de Português, Biologia e Química, segundo confirmou ao nosso jornal o respectivo director, Lourenço Lindonde.

Segundo a fonte, já foram realizadas as inscrições de candidatos a exames de admissão que terão lugar a partir de amanhã até ao dia 17 do mês corrente, depois do adiamento das datas inicialmente previstas, imposto pela necessidade de acomodar os interesses dos alunos que tiveram que prestar a segunda época de avaliações finais no ensino secundário geral. Estão inscritos 400 candidatos, mas o primeiro ano da delegação da UP em Montepuez contará com apenas 120 estudantes, à razão de 40 alunos por curso.

Lourenço Lindonde diz que a abertura dos três cursos teve em conta as necessidades apresentadas pelas autoridades da Educação e o Governo, em Cabo Delgado, cujo papel considera notório desde os tempos da Comissão Instaladora da Delegação, no acompanhamento das actividades, através dos seus quadros, incluindo do distrito de Montepuez. Sobre as condições já criadas em Montepuez para o acolhimento da delegação da UP, Lourenço Lindonde disse existirem salas de aulas em duas instalações cedidas pelo Governo distrital, onde vai funcionar a delegação, bem como um terreno de 12 hectares para a construção do Campus Universitário e outro para a residencial da universidade e para a residência do director.

“Já realizamos um concurso público para a admissão do corpo docente e pessoal técnico-administrativo. Temos algum material informático, embora insuficiente para o funcionamento da delegação, mas temos desafios por vencer, nomeadamente reabilitar os dois edifícios que funcionam como escritórios, equipá-los com material informático e de escritório, bem como mobiliário básico para funcionamento da instituição. Precisamos de formar uma equipa de trabalho que corresponda às nossas necessidades e da sociedade em geral, para o que necessitamos de apoio de todos para a nossa implantação. Por isso, quem tiver uma cadeira, uma máquina de escrever, pode estender a sua mão à universidade que está a nascer”.

A UP-Delegação de Montepuez foi criada como medida para responder ao rápido crescimento da instituição e à grande demanda dos graduados de nível médio do Sistema Nacional de Educação.

Lourenço Lindonde, o seu primeiro director, é mestrado em Linguística pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal, docente da UP, desde 1995, sendo um dos fundadores da Delegação de Nampula.